Amazônia, Pará e COP30: por que as decisões de agora definem o futuro
- Vanessa Souza
- 24 de abr.
- 3 min de leitura

A realização da COP30 em Belém, em novembro de 2025, coloca o Pará — e, por extensão, toda a Amazônia — no centro das atenções globais. Muito mais do que apenas o palco do evento, a região será protagonista nas decisões que definirão os rumos da agenda climática e de sustentabilidade nas próximas décadas.
De 10 a 21 de novembro, líderes mundiais, representantes do setor privado e da sociedade civil estarão reunidos em um dos biomas mais importantes do planeta para transformar compromissos climáticos em ações concretas.
COP30 em Belém: do compromisso à ação
Belém sediará o que vem sendo chamada de "COP da Ação e Implementação". Na COP29, em Baku, foi estabelecida uma meta mínima de US$ 300 bilhões anuais até 2035 — um ponto de partida ainda distante do ideal. Esse valor será a base do Roadmap Baku-Belém, que visa elevar os recursos para US$ 1,3 trilhão ao ano, reforçando a urgência de escalar o financiamento climático.
Com seus 150 a 200 Pg de carbono armazenados e o retorno diário de 20 bilhões de toneladas de água para a atmosfera, a Amazônia regula o clima e os ciclos hídricos do planeta. Ainda assim, as atuais NDCs projetam um aquecimento de até 2,9 °C até 2100.
O desafio é claro: ampliar o financiamento climático, impulsionar a bioeconomia, regulamentar mercados de carbono com transparência e dar escala à transição energética justa, com foco em fontes renováveis e inclusão social.
Amazônia e Pará: guardiões do equilíbrio global
A importância da Amazônia nesse contexto vai muito além do carbono. Ela resfria o planeta, regula os regimes de chuvas na América do Sul, abriga cerca de 10% da biodiversidade terrestre e representa um estoque crítico de carbono que, se perdido, pode comprometer décadas de esforços globais. Preservar essa floresta é, também, garantir estabilidade climática, segurança hídrica e resiliência socioeconômica para milhões de pessoas.
E é justamente no Pará — estado que representa uma das portas de entrada para a Amazônia — que soluções baseadas na natureza podem ser vivenciadas, testadas e ampliadas. A floresta em pé, quando valorizada, sustenta cadeias produtivas locais, ativa a bioeconomia e contribui diretamente para metas globais de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
O setor privado como motor da transformação
Nesse cenário, o setor privado se destaca como motor essencial da transformação. Integrar metas corporativas às NDCs, investir em tecnologias de baixo carbono, apoiar projetos de restauração e se aliar às comunidades locais são caminhos que já estão sendo trilhados por empresas engajadas com a nova economia.
A GSS desenvolve soluções de impacto por meio de consultoria estratégica, inovação, ativos sustentáveis e implementação de programas para transformar a relação de organizações e comunidades com as mudanças climáticas e a biodiversidade.
Além disso, nossa plataforma VBIO atua como ponte entre investidores e projetos de impacto no Pará, com foco em manejo sustentável e conservação da biodiversidade, restauração florestal, bioeconomia e fortalecimento de saberes tradicionais e economia local.
Unimos expertise e inovação para oferecer um ecossistema completo que gera impacto real.
Por que apoiar projetos no Pará?
O Pará é o coração da Amazônia — um bioma essencial para o equilíbrio ambiental do planeta. Investir em projetos na regiçao é muito mais do que uma decisão estratégica — é um ato de responsabilidade climática. É contribuir com metas internacionais, cumprir diretrizes ESG, proteger a biodiversidade e garantir água, clima e vida para o presente e o futuro.
A COP30 amplia essa janela de oportunidade ao trazer o mundo até a Amazônia e mostrar que as soluções locais têm repercussões globais.
Conheça os projetos em captação disponíveis para apoio: 👉 gss.eco/sociobiodiversidadenopara
As decisões tomadas em Belém vão moldar políticas públicas, investimentos e modelos de desenvolvimento pelos próximos anos — talvez décadas. Se a ambição climática não crescer, o planeta enfrentará colapsos ecológicos, crises hídricas e instabilidades econômicas. Mas, se houver escala no financiamento, apoio à bioeconomia e à transição energética, a floresta poderá continuar de pé, como uma aliada indispensável na luta contra a crise climática.
Aja agora: conecte sua empresa à GSS e à VBIO, apoie projetos no Pará e deixe um legado positivo na COP30.
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