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Clima e negócios: o que esperar de 2025 e como se preparar

Foto do escritor: GSSGSS



O ano de 2025 surge como um marco crucial no enfrentamento das mudanças climáticas. À medida que os impactos do aquecimento global se intensificam, desde eventos extremos até a perda acelerada da biodiversidade, governos, empresas e a sociedade civil se deparam com uma encruzilhada. As decisões tomadas agora definirão se conseguiremos frear os efeitos das mudanças climáticas ou se enfrentaremos um agravamento ainda maior das crises ambiental, econômica e social.


Eventos como a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, e a implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) mostram que 2025 não será apenas mais um ano no calendário climático, mas sim um ponto de inflexão.


COP30: a Amazônia no centro do debate climático

A escolha de Belém do Pará como sede da COP30 é emblemática. Localizada no coração da Amazônia, a cidade representa o protagonismo que o Brasil pode assumir na agenda climática global. De 10 a 21 de novembro, líderes mundiais, cientistas, empresários e ativistas se reunirão para discutir medidas urgentes que possam conter o avanço do aquecimento global. A COP30 será palco de debates intensos sobre temas como metas mais ambiciosas de redução de emissões, financiamento climático para países em desenvolvimento e proteção de ecossistemas críticos.


A Amazônia, como um dos maiores reguladores climáticos do planeta, será um ponto focal das discussões. Proteger este bioma não é apenas uma prioridade regional; é uma questão de sobrevivência global.

Para o Brasil, a COP30 também oferece uma oportunidade única de mostrar liderança em políticas ambientais. A posição do país como detentor da maior parte da floresta amazônica coloca sobre seus ombros uma responsabilidade imensa, mas também uma chance de atrair investimentos internacionais, promover tecnologias sustentáveis e demonstrar ao mundo como o desenvolvimento econômico pode coexistir com a conservação ambiental.


A Lei nº 15.042/2024 e o futuro do mercado de carbono no Brasil

Enquanto a COP30 promete definir caminhos globais, a Lei nº 15.042/2024, que instituiu o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), aponta para transformações significativas dentro do território brasileiro.


Este mercado de carbono nacional, baseado no modelo de cap and trade, estabelece limites para emissões de gases de efeito estufa nos setores mais poluentes, permitindo que empresas negociem créditos de carbono como forma de compensar emissões excedentes. Essa iniciativa alinha o Brasil às metas globais de descarbonização e representa um passo histórico na regulamentação ambiental do país.


2025: desafios e oportunidades para empresas

O SBCE, entretanto, não é apenas uma ferramenta de controle; é também uma oportunidade para as empresas inovarem e se posicionarem como líderes na transição para uma economia de baixo carbono. Setores como energia, agronegócio e indústrias intensivas em carbono terão que adaptar seus processos para reduzir emissões, mas, ao mesmo tempo, poderão explorar novas possibilidades, como o desenvolvimento de tecnologias limpas e a comercialização de créditos de carbono no mercado internacional.


A implementação do SBCE também coloca em evidência a importância do planejamento estratégico. Empresas que se anteciparem às mudanças regulatórias estarão mais preparadas para competir em um mercado cada vez mais pautado por critérios ambientais, sociais e de governança (ESG).


Além disso, o engajamento das organizações com pautas climáticas pode ir além de mitigar riscos. A integração de estratégias ambientais às operações diárias permite criar valor compartilhado, fortalecendo a reputação corporativa e conquistando a confiança de consumidores e parceiros.


A GSS como parceira na transformação climática

Navegar por esse cenário complexo exige mais do que boas intenções; é necessário contar com expertise e estratégias bem definidas. É aqui que a GSS se posiciona como uma aliada indispensável para empresas que desejam liderar essa transição.


Com soluções que conectam compliance ambiental, governança e inovação sustentável, ajudamos organizações a transformar desafios regulatórios em oportunidades de impacto positivo. Seja na adequação ao mercado de carbono, no alinhamento às diretrizes climáticas globais ou no desenvolvimento de estratégias voltadas à economia verde, a GSS oferece as ferramentas e o suporte necessários para impulsionar negócios em direção a um futuro mais sustentável.


2025 será decisivo. E com as parcerias certas, é possível não apenas superar os desafios climáticos, mas também transformar essa jornada em um diferencial competitivo e estratégico.


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